Como a Medicina Tradicional Chinesa pode beneficiar mulheres que se encontram em tratamento de Fertilização in Vitro (FIV)

Parece estar se tornando cada dia mais comum a dificuldade de engravidar das mulheres nos dias de hoje.

Muitas são as causas desse problema e, cabe ao profissional especializado, identificar o real motivo da falta de sucesso em cada paciente.

A questão mais importante quando uma mulher opta por uma fertilização in vitro é, junto com uma equipe médica que inclui o seu ginecologista e seu especialista em medicina reprodutiva, terem a certeza absoluta de que todas as tentativas “naturais” já foram feitas e todos os possíveis exames clínicos, tanto da mulher quanto de seu parceiro, já foram realizados.

Só assim, após detectar-se uma causa real, o casal tomará a decisão de iniciarem o tratamento.

Muitos casais porém, buscam, juntamente com a FIV, alternativas para melhorar seus resultados e, a medicina chinesa, tem muito a oferecer nesse momento.

Como a Medicina Chinesa pode aumentar as chances de sucesso?

Quando uma paciente inicia o tratamento da medicina chinesa, o terapeuta precisa entender, antes de tudo, seu histórico completo.

Isso inclui todo o processo desde o momento em que decidiu que queria ter um filho.

Questões como, por quanto tempo tentou de maneira natural, se será sua primeira FIV ou por quantas tentativas já passou, qual será a conduta do seu especialista e qual a medicação fará uso durante o processo, devem ser minuciosamente levantadas.

Juntamente com esses dados, o bom profissional da área, irá também, fazer o seu diagnóstico baseado nas teorias da medicina chinesa. Isso inclui o entendimento de todo o organismo do paciente, assim como seu lado familiar, emocional, nutricional e seus hábitos de vida.

Para terminar, será feita a observação da língua do paciente e a tomada de seu pulso para identificar padrões energéticos e estabelecer qual é a síndrome a ser tratada de acordo com os padrões da MTC.

Com tudo isso em mãos, o tratamento será iniciado de maneira particular.

Sessões de acupuntura, juntamente com o uso de ervas serão prescritas.

O objetivo é reequilibrar o organismo da mulher.

Os resultados tem sido conhecidos por:

  • Regular o equilíbrio hormonal e o ciclo menstrual
  • Melhorar a saúde dos ovários, resultando em óvulos de melhor qualidade
  • Ajudar no processo de implantação e reduzir o risco de gravidez ectópica e aborto
  • Aumentar a oferta de sangue para o útero e nutrir o endométrio
  • Diminuir os níveis de estresse.

De acordo com a teoria da MTC, esses resultados podem ser alcançados através do reequilibrio entre Qi (energia), Xue (sangue), Yin e Yang e o equilíbrio entre o corpo interior e sua conexão com o mundo exterior.

Sabemos que o processo de uma FIV não é algo fácil para o casal e que, ambos, tendem a ficar bastante ansiosos e inseguros nessa fase.

Não é somente a expectativa e o medo  que geram tantas alterações emocionais.

As altas dosagens hormonais usadas pela mulher durante o tratamento, também contribuem e potencializam esse quadro, deixando a mulher ainda mais sensível e irritada, além de poder causar efeitos colaterais como dores de cabeça e inchaços.

Por isso, é de extrema importância que se faça um trabalho  de equilíbrio da mente, onde agulhas serão colocadas em pontos estratégicos ajudando a paciente a controlar todo esse turbilhão de emoções.

Qual o melhor período para se iniciar as sessões de acupuntura?

Quanto antes a mulher iniciar o tratamento ,melhor.

É preciso tempo para  ajustar os desequilíbrios energéticos que se instalaram no decorrer de anos e, quanto mais sessões recebidas, mais o organismo irá se fortalecendo e se tornando mais preparado para responder de maneira positiva às medicações que irá receber e o embrião a ser implantado.

Sugiro que a mulher inicie o tratamento pelo menos 3 meses antes do início do uso das medicações.

O tratamento deverá ser dividido em 3 etapas.  Pré FIV, durante a FIV e após a FIV.

Na primeira fase, o paciente deve ser submetido a sessões semanais de acupuntura por pelo menos três meses.

Mulheres acima dos 40 anos ou com baixa reserva ovariana, podem precisar de um período mais longo.

Nessa fase, o foco é na melhoria geral da saúde, no aumento da oferta de sangue para o útero e no gerenciamento do estresse com o objetivo de fortalecer o órgão reprodutor, melhorar a produção e a qualidade dos óvulos e preparar o corpo para o procedimento.

Na segunda fase, a paciente é preparada para iniciar a medicação e as sessões serão voltadas para controlar os efeitos colaterais indesejáveis, acalmar a ansiedade e manter a nutrição uterina.

Recebendo o tão esperado positivo, entramos com o tratamento da terceira fase que visa prevenir um aborto espontâneo bem como ajudar no desenvolvimento do feto para crescer bem. Será feito até os três meses após o início da gestação.

Marque uma consulta! Nossa equipe se encontra à disposição e será um prazer recebê-la para um bate papo mais esclarecedor.